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Crise hídrica: quem sofre mais impacto entre as elétricas? | Nord Research

Crise hídrica: quem sofre mais impacto entre as elétricas?

Um dos principais assuntos desta semana foi o anúncio, na terça-feira (31), da criação de uma nova bandeira tarifária. Agora, a Bandeira Escassez Hídrica representará uma cobrança de 14,20 reais a mais para cada 100 quilowatt-hora consumidos, e deverá permanecer nas contas de luz até pelo menos abril de 2022.

Embora ainda não tenha sido confirmado risco de apagão, o mercado começou a precificar os papéis de elétricas devido a um risco maior de racionamento de energia.

Diante do cenário, nosso analista Guilherme avalia que as transmissoras, por exemplo, serão as menos impactadas entre as elétricas, uma vez que a remuneração desse tipo de companhia é com base na disponibilidade das suas linhas, não estando relacionada ao volume de energia que é transportado.

Por outro lado, as distribuidoras e geradoras, especialmente as com maior representatividade no portfólio atrelada à geração hídrica, devem sofrer mais.

As empresas de distribuição, que não estão previamente contratadas, podem ter que arcar com preços maiores no mercado de curto prazo e as de geração correm o risco de não conseguir entregar uma energia que já foi vendida – energia que as geradoras possuem obrigação de produzir para as distribuidoras.