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NA RETA FINAL

CENÁRIO MACRO com nosso Analista RAFAEL RIBEIRO.

Com alta de 2,5%, o mercado brasileiro desponta da bolsa norte-americana, após o resultado abaixo do esperado pelo IPCA, que reduz o prêmio da curva de juros e impulsiona as empresas do setor doméstico, que também passam por um processo de short squeeze, como o caso de Cielo.

O IPCA subiu 1,16% na passagem de agosto para setembro, enquanto o mercado esperava variação de +1,25% no período. Porém, estamos longe de um cenário benigno, afinal de contas na variação de 12 meses chegamos na marca de 10%.

Com a menor demanda por produtos, vide o atual nível atual de desemprego, sem falar da forte alta ao longo do ano, o setor de alimentação/bebidas, constante vilão da inflação nos últimos tempos, apresentou leve desaceleração e contribui para esse resultado, que pode surpreender negativamente na próxima medida em vista da forte queda do minério de ferro neste mês.

Além da forte queda da curva de juros, a volta das bolsas chinesas com valorização e a disparada de 5,4% do minério de ferro contribuíram para o movimento positivo do mercado brasileiro.

Lá fora, o dia foi de perdas e ganhos, com os investidores digerindo o Relatório de Emprego, com destaque para o resultado muito aquém do esperado do número de vagas criadas (194K vs 450K), o que denota que a economia dos EUA ainda está em processo de recuperação (o que acabou pesando), mas também eleva a expectativa pela manutenção dos estímulos (bom para renda variável).


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